Segunda-feira, 10 de março de 2025
A Assojaf-RS manifesta indignação e revolta diante da agressão sofrida pela Oficiala de Justiça do TJMG Maria Sueli Sobrinho, no último sábado (08), em Ibirité (MG). A servidora foi brutalmente atacada enquanto cumpria um mandado judicial, sendo atingida com um soco e uma cabeçada desferidos por um sargento da Polícia Militar, padrasto do destinatário da ordem.
Tal episódio só reforça a necessidade urgente de que seja reconhecido o risco da atividade, enfrentado diariamente pelos Oficiais de Justiça durante as diligências. O caso demonstra, ainda, o risco maior para as mulheres, que tradicionalmente são as principais vítimas da violência, não apenas pela hostilidade enfrentada na execução da atividade, mas também pela violência de gênero que ainda persiste na sociedade.
O ataque ocorrido no Dia Internacional da Mulher carrega um simbolismo ainda mais alarmante. Uma Oficiala de Justiça agredida fisicamente por um homem inconformado com uma decisão judicial, um claro reflexo da desigualdade e do perigo enfrentado por mulheres que exercem a função nos mais diversos locais e regiões do país sem qualquer tipo de proteção. Essa realidade não pode mais ser ignorada, exigindo providências urgentes para garantir segurança e respeito às Oficialas de Justiça.
Os golpes desferidos pelo agressor causaram cortes e intenso sangramento no rosto da Oficiala de Justiça, que precisou ser encaminhada para atendimento médico. O sargento foi preso em flagrante e conduzido à delegacia.
A Assojaf-RS reforça a necessidade de que medidas concretas sejam adotadas para garantir a proteção dos Oficiais de Justiça, incluindo o reconhecimento do risco da atividade e a implementação de protocolos de segurança efetivos. A Associação está unida às demais entidades representativas para cobrar respeito, proteção e os direitos do segmento.
A violência contra um Oficial de Justiça é uma agressão contra todo o segmento. Não nos calaremos diante desse cenário!
Da assessoria de imprensa, Caroline P. Colombo